9 de set. de 2014

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Douglas Del Frari
Douglas Del Frari
Professor na UNIFAVIP
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11 de out. de 2012

35 anos de vida: aprendizados

Olá galera. Hoje é dia 9 de outubro de 2012 e eu estou aqui dentro do carro. Hoje é meu aniversário e estou completando 35 anos de idade. Resolvi fazer uma gravação aqui no meu carro, uma espécie de "carpost" ou "carcast".

Vou falar um pouco de mim para vocês, em relação a como eu me sinto hoje, diante do que estou vivendo, do que estou fazendo na minha vida. Eu posso afirmar com todas as letras e com toda a convicção e tranquilidade do mundo que estou muito feliz.





Eu sou muito feliz! Não é que estou feliz, eu escolhi estar feliz no presente e no agora. Acredito que isso é uma atitude muito sábia o fato de dar ênfase e focar no presente. 

Sentir e focar no agora, além de como eu quero me sentir no agora só depende de mim e de mais ninguém. Esse poder que temos, que todos nós temos na verdade, da escolha e de como nós vamos nos sentir diante das nossas escolhas pertence a cada um.

Eu gosto de falar para as pessoas que são meus amigos que todos nós temos um poder fantástico e nós podemos utilizá-lo para realizar escolhas. 

Como nós vamos nos sentir diante dessas escolhas vai depender de cada um, pois isso é um direito de todos. Eu não me importo com o que os outros pensam sobre mim. Não estou preocupado com que fulano pensa de mim, com que beltrano fala de mim e do que ciclano diz de mim. O que importa é como eu me sinto diante das minhas próprias escolhas.

Algumas escolhas eu percebo que são conscientes e algumas não tão conscientes. Independente dessas escolhas serem conscientes ou não, como vou me sentir diante delas é uma oportunidade que eu tenho para realizar reflexões acerca de quem sou e do que estou fazendo aqui neste planeta.

Hoje, com 35 anos de idade eu posso te dizer para vocês que eu escolhi amor para minha vida. Escolhi felicidade para minha vida. Escolhi o simples para minha vida. Escolhi viver a vida de um jeito que eu possa curtir a natureza. Porque isso de fato me proporciona boas experiências, que são boas para mim, que talvez não sejam para você. Mas o que importa é você fazer uma reflexão sobre si mesmo. 

O que você está fazendo aqui no mundo? Eu descobri que quando a gente tem um propósito na vida a gente consegue se envolver com uma motivação que torna tudo mais alegre. Tudo que você faz através de um propósito se torna mais prazeroso.  Percebi também, ao longo desses 35 anos, que não importa muito começar ou terminar algo, agora importa mais, para mim, estar fazendo algo.

Essa foi uma grande constatação que eu obtive através de muitas leituras e através de muitas observações, principalmente observando e conversando com pessoas mais velhas. Observando a sabedoria de antepassados, lendo escritas de pessoas diversas, refletindo e agindo principalmente. Tentando colocar em prática esses conhecimentos para não ficar apenas no mundo das ideias. 

Tentar concretizar essas ideias me permitiu ver uma perspectiva de vida onde o verdadeiro prazer da vida está no presente, no tempo presente.  Eu comecei acreditar, portanto, que não existe tempo futuro nem tempo passado. Que tudo que importa, tudo que existe, está acontecendo no agora, neste exato momento. E essa percepção me fez crer que se minhas escolhas podem ser boas ou más, depende de como estou percebendo o mundo no agora. Portanto, viver o presente é estar vivenciando o agora.

Bom, espero que você desperte para o presente, espero que você curta sua vida, curta seu agora e faça escolhas, quaisquer que você queira. Lembre-se que não há limites para essas escolhas, e vá atrás de viver essas experiências fruto de suas escolhas. Sem remorso, sem medos, sem preocupações, que no final das contas, o que importa  é como você vai se sentir. Assim, qualquer coisa que eu faço, normalmente, eu reflito: isso me proporciona uma experiência gratificante? Se sim eu vou continuar, se não eu vou mudar. Sem nenhum remorso, com tranquilidade e Fé e uma experiência ruim sempre proporciona boas reflexões. Aliás, na maioria das vezes, uma experiência ruim
proporcionam as melhores reflexões.

O caminho que nós perseguimos nem sempre é o melhor, mas sempre nos proporciona aprendizados. A vida é isso! A vida é experimentar experiências desejadas e escolhas feitas no presente. Quando você escolhe você realmente vive isso, portanto escolha mais do que desejas, ESCOLHA, FAÇA e SINTA.

grande beijo!


10 de nov. de 2011

Quase


Achei fantástico esse poema chamado

 QUASE
Ainda pior que a convicção do não,
e a incerteza do talvez,
é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda,
que me entristece, que me mata trazendo
tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu ainda está vivo,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca
sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos, 
na frouxidão dos abraços, 
na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses
fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não
são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao
alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos
somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à duvida da
vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que
sonhando, 
fazendo que planejando, vivendo que esperando
porque embora quem quase morre está vivo,
quem quase vive já morreu.


(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)