11 de nov. de 2006

Novo filão para os desenvolvedores de software

Profissionais brasileiros poderão investir em uma nova área: a de aplicativos que rodarão nos aparelhos receptores de TV digital.

Com a estréia da TV digital no Brasil, prevista para 3 de dezembro de 2007, um novo mercado começa a se abrir para os desenvolvedores brasileiros de software. Conhecidos pela habilidade e criatividade na elaboração de jogos para celular e videogames, os profissionais tupiniquins poderão investir em um novo filão, o de aplicativos que rodarão nos aparelhos receptores de TV digital.

A interatividade é um dos recursos mais celebrados da TV digital. Na prática, as emissoras poderão enviar junto com a programação dados e aplicativos que rodarão no receptor. A gama de aplicações é a mais variada: desde jogos, notícias, guias de entretenimento até programas governamentais, incluindo informações ao cidadão, consultas a serviços públicos e votações.

As aplicações podem funcionar de duas formas: localmente ou em comunicação com a emissora. No primeiro caso, o usuário simplesmente recebe o aplicativo e executa na sua TV – sem enviar dados de volta. Nesta categoria podem ser incluídos, por exemplo, os guias de programação, notícias e estatísticas sobre jogos esportivos.

Já as aplicações de interatividade remota – que requerem um canal de comunicação com a emissora (o chamado canal de retorno) – levam as possibilidades a um horizonte ainda mais amplo, que inclui respostas a enquetes, consultas a bases de dados, compras pela TV, entre muitas outras possibilidades.

Antes de entrar nos pormenores técnicos, é preciso pensar que a criação de aplicações para TV digital deve respeitar alguns critérios comportamentais. Embora possa ter uma tela tão grande ou maior que a de um computador, a TV não possui teclado – o que significa que os comandos estão restritos aos botões de um controle remoto.

VEJA MAIS:

Computerworld



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22 de out. de 2006

Estudo aponta áreas com mais vagas na TI

Um levantamento realizado pela Conquest One aponta que as áreas de desenvolvimento, gestão de projetos e suporte técnico oferecerão mais vagas no setor de TI entre o último trimestre de 2006 e o primeiro semestre de 2007. A responsável pela área de Recrutamento e Seleção da consultoria, Leila Costa, indica os setores Financeiro e de Telecomunicações como os que mais absorverão profissionais.

Leila lembra que especializações e atualizações são exigidas pelo mercado. "Os profissionais de desenvolvimento precisam de cursos que visam certificações em determinados ambientes como .NET, Java e SAP. "Para a área de gestão de projetos, cursos que proporcionam contato com as práticas do PMI, com ou sem certificados, são bastante solicitados. Em suporte, além do conhecimento técnico atualizado, se exige ITIL com ou sem certificação", completa.

R$ 8 mil

A faixa salarial dessas áreas varia em média de cinco a oito mil reais/mês, segundo a empresa. "Há vagas que ultrapassam esses valores porque pedem muito mais do que conhecimento técnico. Essas oportunidades buscam fluência na língua inglesa, experiência em projetos internacionais, MBA, atitude pró-ativa, bom relacionamento interpessoal e trabalho em equipe", diz Leila.

Perfil RH já tem 20 mil cadastros

A Conquest One conta com mais de 20 mil profissionais de TI cadastrados no seu banco de dados de talentos, conhecido como Perfil RH. A partir deste cadastro, os candidatos às vagas são monitorados, contatados e periodicamente avaliados.

VEJA MAIS:

Baguete



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17 de out. de 2006

Falta de TI gera perda de R$ 45 bilhões em 5 setores

Integra do texto

16 de Outubro de 2006 - Estudo indica que País está defasado principalmente na integração de software e sistemas. A baixa integração dos sistemas de tecnologia da informação nas cadeias produtivas gera ineficiências que provocam perdas anuais de R$ 45 bilhões em cinco dos mais importantes setores da economia no Brasil - agronegócio, têxtil, saúde, eletroeletrônico e automobilístico.

A quantificação foi possível a partir de pesquisa efetuada com 668 empresários e coordenada pelos professores Nelson Barrizzelli, da Universidade de São Paulo (USP), e Rubens da Costa Santos, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Pelos cálculos dos pesquisadores, somente a cadeia da indústria de alimentos deixa de ganhar entre R$ 5,5 bilhões e R$ 12,4 bilhões ao ano. E o setor têxtil, que sofre concorrência da China, figura na pior posição de integração em sua cadeia.

Sem esses R$ 45 bilhões de desperdícios, em cinco anos o Brasil acrescentaria um ponto percentual à taxa de crescimento do PIB, ou R$ 1,8 bilhão ao valor atual. "O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan diz que o País pode crescer 5% ao ano se houver maior intensidade de uso de TI", diz o professor. "Mas estamos crescendo 2,6% nos últimos anos. São 25 anos de País estagnado."

As perdas na cadeia surgem porque o Brasil se defasou em uma das pontas tecnológicas de maior potencial surgidos nos últimos anos: a possibilidade de integração de software e sistemas dentro das empresas ou dentro de cadeias de fornecedores e clientes por meio da internet, chamada web services. Com esse conceito, as empresas ganham agilidade, criam processos eficientes e capacidade de responder rapidamente a mudanças de demanda no mercado.

 

Página C-1(Gazeta Mercantil /1ª Página - Pág. 1)

Fonte: http://www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param=2%2c0%2c1%2c251944%2cUIOU



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6 de out. de 2006

Microsoft convoca projetos brasileiros de código aberto

Fonte original

A Microsoft enviou um comunicado convocando a comunidade nacional de desenvolvedores de soluções de código aberto a colocar seus projetos no Codeplex (www.codeplex.com). O site, que funciona de forma similar ao SourceForge e ao Código Livre, oferece hospedagem e ferramentas de desenvolvimento colaborativo.

Não há restrições para projetos que já estiverem hospedados em outros repositórios. Para participar, basta acessar o tutorial criado por Joice Käfer (link abaixo), que explica todos os passos desde a criação de um usuário no sistema até a gestão de um projeto, passando por dicas de formatação e criação de páginas.

Projetos com muita popularidade e acesso em datas de lançamento, como o Kurumin/Linux, já utilizam o CodePlex para hospedar sites espelhos. Muitos projetos replicados podem chamar atenção de um público novo, pessoas oriundas de outros mercados e acostumadas a trabalhar com outras plataformas de desenvolvimento.

O endereço do tutorial é: www.codeplex.com/Wiki/View.aspx?ProjectName=NDOS&title=Tutorial%20Codeplex.



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30 de set. de 2006

Conquiste a Rede

fonte original
Conquiste a Rede é uma coleção sobre ferramentas que permitem a você, com um pouco de conhecimento, ser dono de um veículo de comunicação. São quatro livros, assinados por Ana Carmen Foschini e Roberto Romano Taddei, que podem ser lidos sem custos por qualquer internauta. Os livros fazem referências a programas e serviços gratuitos e disponíveis para usuários de Linux, PC e Mac.

A obra está dividia em quatro volumes:
  1. Podcast: leia dicas sobre os equipamentos necessários e programas que você pode baixar da rede e descubra mais sobre edição de som;

  2. blogs : veja dicas de publicação e manutenção e entenda melhor as regras de direito autoral na internet;

  3. fotologs (flogs) e os videologs (vlogs) : Descubra os melhores programas para editar fotos e vídeos e leia dicas sobre captação e edição de imagens;

  4. jornalismo cidadão : um fenômeno que despontou no começo do século e tem dominado a produção de conteúdo na internet (está ai o Overmundo que não nos deixa mentir). Descubra o que é necessário para se produzir uma notícia e como é possível colaborar com os inúmeros espaços colaborativos da internet.

Os livros estão licenciados com uma licença Atribuição-Uso Não Comercial-Compartilhamento pela mesma Licença e podem ser baixados no banco de cultura do site Overmundo .

Última Atualização ( 12 de setembro de 2006 )


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24 de set. de 2006

Especial Universia sobre os candidatos à Presidência

Você já escolheu seu candidato à presidência?

O site universia preparou um especial sobre os candidatos à presidência e suas propostas para a Educação Superior. Conheça as propostas de cada um para o setor e veja a opinião de especialistas sobre elas. Clique aqui ou na imagem abaixo e confira!






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23 de set. de 2006

[news] Pesquisa mostra que 71% de desenvolvedores utilizam código aberto

Quase três quartos dos desenvolvedores já utilizam a tecnologia de código aberto, diz pesquisa realizada pela IDC.

Uma pesquisa realizada pela IDC, empresa especializada em pesquisas e análises em TI, apontou que 71% dos desenvolvedores de software em todo o mundo utilizam o código aberto. O estudo mostra ainda que 54% deles produzem sistemas com essa tecnologia.

O IDC levantou dados de 5.000 desenvolvedores de software, em 116 países ao redor do mundo. A pesquisa aponta que o resultado é conseqüência de inovações no mercado de tecnologia, juntamente com a iniciativa de diminuir o preço dos produtos ao consumidor.

fonte original



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22 de set. de 2006

"Política e linguagem nos debates sobre o software livre"

enviado para lista da Dicas-L:

Rafael Evangelista é cientista social e linguista. Sua
dissertação de mestrado tem o título "Política
e linguagem nos debates sobre o software livre"
( http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000349663). É
editor-chefe da revista ComCiência (www.comciencia.br ) e faz parte
de algumas iniciativas em defesa do software livre como Rede Livre
(www.redelivre.org.br ), Hipatia (www.hipatia.info) e CoberturaWiki
( www.coberturawiki.net)


O Resumo da dissertação:
Política e linguagem nos debates sobre o software livre
" Esta dissertação procura refletir discursivamente sobre os debates que tratam das vantagens e
desvantagens da adoção de sistemas livres em computadores (software livre). A partir de uma
concepção que considera que o acontecimento de linguagem é um acontecimento político, procura-se entender como e onde o político inscreve-se nesse debate. São objeto de análise nesse trabalho as licenças de software (proprietário e livre); artigos, entrevistas e notícias; e Projetos de Lei que postulam a adoção prioritária de sistemas livres em órgãos governamentais. É também estabelecida uma reflexão sobre o uso de certos termos e nomes (GNU/Linux, software livre)– e não outros (Linux, código aberto) – na referência aos objetos do debate e, para isso, investiga-se a história dos sentidos a eles atribuídos. "

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16 de set. de 2006

[news] Déficit de profissionais de TI chega a 50 mil

Fonte original: O Brasil tem déficit de profissionais para o setor de serviços de TI de até 50 mil pessoas, segundo divulga a Gazeta Mercantil desta sexta-feira, 15. De acordo com o jornal, a carência de mão-de-obra especializada é um dos maiores empecilhos para o crescimento da exportação no setor.
E a perspectiva não é de melhora. Ainda segundo o diário econômico, a procura por cursos de Informática no Brasil cai 20% ao ano, chegando à taxa de 2,2 candidatos por vaga. Já a média de evasão destas formações atinge 68%.

O professor de computação da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Eduardo Morgado, indica ainda outro agravante. "Além da falta de interessados nos cursos, muitos dos formados nesta área não têm fluência em inglês, o mínimo para fazer a prestação de serviços a clientes internacionais", afirma. O problema já foi apontado pelo Baguete Diário, na matéria "SAP quer contratar, mas falta inglês", publicada no dia 23 de agosto.

para saber mais acesse:
SAP quer contratar, mas falta inglês


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12 de set. de 2006

[news] Unicamp propõe popularizar Internet com freqüência de TV

Um novo espectro de freqüência para a difusão de Internet sem fio em banda larga de longo alcance está sendo desenvolvido pelo Laboratório de Processamento Digital de Sinais de Multimídia em Tempo Real da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pode ajudar na popularização do acesso à rede mundial de computadores. O WiMAX-700, cujo perfil de freqüência vai de 400 MHz a 960 MHz e faixa VHF, tem ótimo alcance, excelente penetração por paredes, usa poucos canais de TV e tem custo reduzido em relação aos demais perfis para WiMAX. A tecnologia está sendo desenvolvida como provável opção de canal de retorno para a rede de televisão digital.

Leia mais na fonte desta informação...


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resgatando práticas saudáveis...

Ao nascer do sol, em Olinda PE, começando o dia pedalando com o pé direito é uma coisa maravilhosa. Além da bela paisagem com vista para o mar :), a principal avenida beira mar é interditada para que pedestres e ciclistas possam aproveitar mais ainda o encanto do lugar.

Só podia ser aqui, parabéns Olinda! Posted by Picasa

11 de set. de 2006

TV Digital e Java

Atualmente se fala bastante na mídia sobre TV Digital no Brasil. Recentemente li no site JavaFree um artigo que demonstra como podemos utilizar a tecnologia Java TV para desenvolver aplicações para TV Digital. Acho interessante "fuçar" nessa área pois teremos futuras demandas de trabalho neste campo.

O link pode ser lido aqui:

Java TV: Visão Geral


http://www.javafree.org/content/view.jf?idContent=180

10 de set. de 2006

Microsoft ou Open Source: Quem irá vencer?

Pesquisadores de Harvard realizaram um estudo sobre o modelo de negócios proprietário (Microsoft) e aberto (open e free sofware). Os resultados foram publicados em:

http://hbswk.hbs.edu/item/4834.html

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2 de ago. de 2006

Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia

"...o Ministério da Educação apresenta este Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia como um guia para referenciar estudantes, educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de ensino, entidades representativas de classes, empregadores e o público em geral."

Acesse o catálogo aqui

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30 de jul. de 2006

Onde estão os nerds e geeks? O despreparo dos profissionais de TI no mercado.

O mercado de de tecnologia da informação está aquecido, mas emprego não está fácil.

Fonte original

A frase acima é aparentemente contraditória, mas é algo muito comum na área de informática. Por ser uma profissão nova e mutável, os conhecimentos de um profissional variam muito de uma pessoa para outra. Porém, um problema grave já foi detectado pelo RH de qualquer empresa que trabalha com tecnologia: os profissionais estão despreparados.

As empresas passaram a aplicar provas de conhecimento técnico, português e lógica. Um "vestibulinho". Resultado? Numa seleção com 1000 candidatos, 2 conseguiram vaga, com demanda de 14 vagas. Ou seja, nessa empresa, ainda existem mais de 10 empregos diretos, com benefícios, mas eles simplesmente não encontram os profissionais.

Um outra, logo após a análise do currículo aplica alguns testes:
- Uma redação curta, 15 minutos para ser escrita;
- Uma prova de lógica, matemática básica (porcentagem, regra de 3, raciocínio) e português (ortografia e concordância) em 30 min;
- Uma prova técnica geral, com algoritmos básicos de maior, menor, moda, seqüência Fibonacci, etc e SQL básico, envolvendo consultas em uma base de dados com 5 tabelas.
- Depois, uma prova de conhecimentos técnicos específicos para a vaga, tanto discursiva quanto objetiva. Exemplos de questões: "O que é uma máquina virtual Java e qual a vantagem dessa virtualização?" ou "Escreva em pseudo-código ou na sintaxe de uma linguagem de programação orientada a objetos, os comandos para conectar-se a uma base de dados, inserir nome e e-mail e fechar a conexão".

Conversando com profissionais de RH, nota-se que os candidatos erram muito em português, não conseguem fazer contas como 1/8 + 3/5 + 10%, escrevem mal (seje, menas, vc, mim ir, mim fazer, vou ir...), pecam em lógica, não conseguindo entender o próximo número de uma seqüência como 1, 1, 2, 3, 5, __. Uma pessoa que não possui domínio do idioma, provavelmente terá dificuldades em escrever um relatório e enviar para um cliente, por exemplo.
Em nível técnico, um desastre. Os recém-formados das faculdades anunciam que dominam Java, C++, Delphi e Orientação a Objetos. Não conseguem acertar uma única questão sobre os assuntos abordados.

Estou cada vez mais convencido que o Brasil não é a Índia... lá é muito melhor. Os indianos fizeram uma reforma curricular séria do ensino, que não envolve somente onde será investido mais dinheiro. Agora, centros de pesquisa de grandes empresas do mundo inteiro são atraídos para o país, antes, somente um exportador de mão de obra.

É triste constatar que nosso sistema de ensino está absolutamente falido e não há solução de curto prazo para isso. A Índia é considerada referência hoje mas iniciou os trabalhos no começo dos anos 80. E ainda demorou pouco mais de 10 anos para começar a ser reconhecida, nos anos 90. Ou seja, quando Tim Berners-Lee ensaiava o www, ela fazia reformas econômicas, focadas na educação e setor de alta tecnologia. Não há como discutir economia sem incluir educação na fórmula e mais de duas décadas depois temos o resultado atual.

E os indianos possuem um plano, como pode ser comprovado no artigo abaixo. Metas de exportação na área tecnológica, assim como planos para melhorar a qualidade da tecnologia desenvolvida. Foram tão bem sucedidos que já se discutem reformas no ensino dos EUA, pois os profissionais americanos têm sido considerados menos qualificados que eles.

Educação deve ser programa continuado de Estado e não de governo.

Para saber mais, recomendo os artigos abaixo:
Fontes: Can Information Technology Help Transform India?, A Decade of Economic Reforms in India: the Unfinished Agenda



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26 de jul. de 2006

[News] Critica a política da Inclusão Digital e o mau uso dos recursos

Estudo encomendado pelo governo federal propõe gasto em 5 anos e critica a política atual e o mau uso dos recursos

por Maurício Moraes e Silva, fonte.

Falta uma política de inclusão digital no Brasil. Os ministérios não conversam entre si e alguns deles, sem saber, gastam recursos para fazer a mesma coisa. Também não existe articulação entre o poder público, empresas e organizações não-governamentais (ONGs). Parece até discurso da oposição, mas as críticas vêm de um estudo encomendado pelo governo federal, no ano passado, à consultoria BDO Trevisan.

Batizado de Macro Plano de Inclusão Digital, o trabalho faz um diagnóstico da situação atual no País e propõe um investimento de pelo menos R$ 12 bilhões, dentro de um período de cinco anos, para ampliar o acesso da população brasileira aos computadores. Apesar de o estudo ter caráter confidencial, um sumário com os principais pontos está disponível na página do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em http://www.serpro.gov.br/servicos/downloads/.

Os recursos seriam utilizados principalmente na informatização de 41 mil escolas públicas pela União, Estados e municípios e na construção de 14,7 mil telecentros. O plano também defende a ampliação de ações que privilegiem o acesso individual, como o programa Computador para Todos e o barateamento do acesso à internet. Campanhas de utilidade pública sobre o conceito de inclusão digital e sobre os projetos existentes complementariam esses esforços.

Especialistas ouvidos pelo Link – alguns deles inclusive foram entrevistados para a elaboração do documento – afirmaram que as análises feitas pela BDO Trevisan acertaram apenas no diagnóstico dos problemas. Eles avaliaram que as propostas feitas para corrigir as desigualdades no Brasil nessa área estão equivocadas, porque privilegiam idéias e conceitos totalmente ultrapassados.

Entre as críticas feitas pelo Macro Plano de Inclusão Digital está a falta de integração entre as iniciativas. "Não há coordenação clara e centralizada entre os diversos programas governamentais existentes, não havendo também um alinhamento com as iniciativas dos governos estaduais e municipais", diz um dos trechos do estudo. Na visão da consultoria, a correção desta falha poderia levar a um melhor aproveitamento dos recursos utilizados – volume considerado baixo em relação ao gasto de outros países.

O documento também destaca a falta de uma política nacional de inclusão digital e o baixo nível de cooperação entre o governo, o setor privado e o terceiro setor. Em outro ponto, identifica que a maioria das iniciativas prepara a população para lidar com computadores de modo superficial. "Além da grande sobreposição de programas de acesso coletivo sem o alcance de uma grande amplitude, há uma carência de programas significativos de capacitação e conteúdo", destaca outro trecho.

São propostas soluções principalmente de curto e médio prazos para diminuir a exclusão digital no País. De acordo com a análise da BDO Trevisan, a maior parte dos R$ 12 bilhões recomendados para um período de cinco anos deve ser investida nas escolas públicas, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo). Até o ano passado, 14,9 mil estabelecimentos de ensino contavam com laboratório de informática.

Em 2005, foram reservados cerca de R$ 160 milhões para ações de inclusão digital nas escolas. O valor, segundo a BDO Trevisan, deveria ter um aumento radical. Passaria para R$ 1,7 bilhão no primeiro ano de ação do plano, cresceria para R$ 1,8 bilhão no ano seguinte, subiria para R$ 2 bilhões no terceiro ano, para R$ 2,1 bilhões no quarto ano e para R$ 2,4 bilhões no quinto ano – totalizando R$ 10 bilhões. Com isso, seria possível criar 41 mil laboratórios nas escolas e atingir, no último ano, 89% dos alunos da rede pública.

O dinheiro viria das três esferas de governo. A União tiraria a verba necessária do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) – que já conta com mais de R$ 3,5 bilhões retidos, mas que não podem ser utilizados por impasses legais – do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Orçamento. Já os Estados e municípios teriam de aumentar seus gastos com educação em 6% para atingir a meta proposta pelo estudo.

De acordo com o Macro Plano, o investimento em telecentros deveria continuar estável pelos próximos cinco anos. Em 2005, o valor alocado (não necessariamente gasto) ficou em R$ 404 milhões. Se mantido em cerca de R$ 400 milhões por ano, pelos próximos cinco anos, seria possível abrir 14,7 mil novos telecentros e garantir acesso a 80% das pessoas que não têm computador no País.

Nesse caso, a quantia necessária – pouco mais de R$ 2 bilhões – viria do Orçamento das três esferas. Para chegar a esse valor, União, Estados e municípios teriam apenas de continuar a investir em telecentros o mesmo valor reservado para 2005 durante os próximos cinco anos.

A maior parte da verba seria usada para abertura de pontos de acesso nos municípios com mais de 50 mil habitantes. Em segundo lugar viriam as cidades com menor população e, em terceiro, os telecentros em zonas rurais e localidades muito afastadas – operados em parceria com ONGs.

Para aumentar o número de micros nas residências brasileiras, as sugestões incluem o aumento da isenção de impostos em itens como impressoras, modems e planos de acesso discado, além de subsídios especiais para professores. O programa Computador para Todos teria diferentes modelos de PC e haveria campanhas de esclarecimento sobre inclusão digital.

Clique aqui para ver o Infográfico




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24 de jul. de 2006

[News] Concorrente do Windows, sistema YouOS está disponível na rede

SÉRGIO VINÍCIUS
da Folha de S.Paulo, fonte.

A atual moda na internet é a tendência "tudo on-line", que leva aplicativos em geral para a rede. Esses serviços não necessitam de instalação e um simples navegador dá conta do recado, fazendo com que funcionem sem problemas. Atualmente, ganha espaço o expoente extremo do mundo web 2.0, o YouOS, um sistema operacional baseado na internet.

Desenvolvido por quatro estudantes de Ciências da Computação do MIT em dezembro de 2005, o sistema recebeu uma atualização e agora suporta mais de 150 aplicações feitas pelos usuários.

Um sistema operacional é definido como um conjunto de ferramentas necessárias para que um computador possa ser utilizado corretamente, ele é o intermediário entre os aplicativos e o hardware.

À primeira vista, pode causar estranheza um sistema operacional baseado em internet, já que a segurança dos dados na rede é questionável. Entretanto, com o crescimento da confiabilidade dessas tecnologias, um sistema operacional na web pode ser uma alternativa viável às atuais intranets.

Programas

Antes de começar a trabalhar com o sistema, é necessário preencher um rápido cadastro. Feito isso, deve-se esperar para para receber login e senha no e-mail. Durante os testes da reportagem, na primeira tentativa de cadastro não houve qualquer mensagem. Na segunda, entretanto, o YouOS enviou instantaneamente o login e senha para utilização.

Ao entrar na página principal do site, para se conectar basta digitar login e senha normais. Ao fazer isso pela primeira vez, o sistema do YouOS reconhece que o usuário é inexperiente e abre diversas janelas que têm a intenção de ajudar.

Para melhor utilizar o OS, é recomendado maximizar a tela do browser. Assim, tem-se a impressão de que se está trabalhando em um OS tradicional.

Durante a primeira entrada, abrem-se cinco janelas. Uma delas é de boas-vindas. Outra, permite a instalação de diversos programas, como browser ou gerenciador de arquivos. Há ainda, no sistema, um leitor de RSS pré-configurado, que informa atualizações do Flickr e um chat público. No fundo de tudo isso, há um papel de parede com a imagem do mar. Por fim, abre-se um bloco de notas, que serve para anotações gerais.

O YouOS vem com menos de dez programas pré-instalados. Entre eles estão o YouBrowser e o BitBrowser, dois navegadores simplificados, o YouBuddy, programa de comunicação, o RichTexteditor, editor de textos e o gerenciador de e-mails YouMail.

Sistema em flash é opção rápida

Além do YouOS, outro sistema operacional na internet que ganhou muitos adeptos depois de aparecer no site Digg ( www.digg.com) é o Goowy (www.goowy.com). Desenvolvido 100% em flash, o site se denomina "desktop da web" e é um repositório de aplicativos como gerenciador de e-mail e disco virtual.

O primeiro contato com o Goowy é mais amigável do que o com o YouOS. Ao se registrar (nome de usuário, senha e e-mail válido), o site automaticamente coloca o usuário para dentro do sistema operacional, que tem um visual limpo e, por isso, apresenta navegação intuitiva. O usuário que não quiser se cadastrar pode também usar o sistema demo, que permite ao internauta navegar simplificadamente clicando poucas vezes.

Por ser em flash, o usuário com conexão discada deve penar para usar o sistema, já que os carregamentos das telas podem apresentar lentidão.

Ao entrar no Goowy pela primeira vez, tudo o que é oferecido ao usuário é mostrado: programa de e-mail, calendário, jogos on-line, mensageiro instantâneo, disco virtual, agenda, aplicativo de contatos. Ele grava as preferências do usuário.

Outro ponto forte do Goowy é que, ao se registrar, o internauta ganha um e-mail de 2 Gbytes com o endereço que traz o nome do site (usuário@ goowy.com).

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6 de mai. de 2006

Inovar é preciso! (Viver, também)

Inovar é preciso! (Viver, também)

Uma descrição de Inovação que explica o porquê da importância desse tema no
mundo globalizado em que vivemos é "Inovação é a interseção entre invenção e
necessidade de mercado". Estamos falando de não somente criar produtos e
serviços atraentes, mas também repensar a forma como a empresa se organiza,
adotar o uso de processos de colaboração (interna e externa), buscar novos
níveis de automação do negócio, minimizar a hierarquia e ampliar a autonomia
de decisão, transformar produtos em serviços e vice-versa, e tudo o mais que
a criatividade permitir.

...
Leia o artigo completo:
http://www-306.ibm.com/e-business/br/campaign/rational/inovar_preciso.shtml

Alerta do Google - Inclusão digital

Notícias: Inclusão digital

Executivo entrega computadores do Projeto Inclusão Digital
Diário da Serra - Tangará da Serra,MT,Brazil
O Governo Municipal, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) como parte do projeto de inclusão digital, que será implantado no dia 8 ...

Unesp de Guaratinguetá ganha sala de inclusão digital
ti inside - São Paulo,SP,Brazil
... Universidade Estadual Paulista (Unesp). Trata-se de um projeto de inclusão digital e social que conta com apoio do Santandar Banespa. ...

Reflexões marcam o Dia Nacional das Comunicações
O Liberal - Belém - Belém,PA,Brazil
... Segundo ela, estudiosa de cibercultura, ainda não é possível falar de inclusão digital em todas as camadas da população brasileira, já que o ...


30 de mar. de 2006

para fugir da tecnologia e refletir sobre a vida...

Pesquisando sobre a biografia de Mitch Albom, autor do livro “As cinco pessoas que você encontra no céu”, encontrei o texto (http://www.planetaeducacao.com.br/new/colunas2.asp?id=317). Achei legal compartilhar. Um pouco sobre esse autor pode ser lida no link: http://en.wikipedia.org/wiki/Mitch_Albom

Aprendi com minha esposa que os livros se tornam mais interessantes quando investigamos suas origens, ou seja, a história dos seus autores, o contexto que foram escritos, etc. Estou tentando colocar isso na prática e estou gostando. Já fiquei com vontade de assistir o filme (Cidade dos Anjos: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/cidade-dos-anjos/cidade-dos-anjos.htm ), afim de fugir um pouquinho da área de tecnologia para envolver meus pensamentos em outras coisas. Bom mesmo é descobrir que existe um filme original, que inspirou Cidade dos Anjos, que chama-se Asas do Desejo. Esse último eu realmente quero ver, pois se trata de uma obra com idéias originais. A propósito, que livro você está lendo? Qual o nome do autor deste?

23 de fev. de 2006

Estimativa do acesso a internet até 2010

Cerca de 1 bilhão de pessoas têm acesso à banda larga
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u19375.shtml

Os dados apresentados na fonte acima estimam que até 2010, mais de 1,8
bilhões de pessoas terão acesso a internet usando banda larga. No evento da
Cúpula Mundial da Sociedade da Informação (http://www.itu.int/wsis/),
realizada em 2005 na cidade de Túnis (Tunísia), promovida pela Organização
das Nações Unidas (ONU), foi definido como meta fazer com que todas as
localidades do planeta estejam conectadas à internet em 2015. Será que é
possível reduzir significativamente o abismo digital entre ricos e pobres em
uma década?

Provavelmente não, pois há muita desigualdade econômica-social no mundo.
Como já foi discutido aqui, a inclusão digital tem um tripé que compreende
acesso à educação, renda e TIC’s. Assim, é preciso desenvolver a inclusão
social nos povos afim de alcançar a inclusão digital. Ter acesso a Internet
significa acesso a um vasto banco de informações e serviços, este acesso
precisará ter um custo mais baixo, caso contrário, somente pessoas com maior
poder aquisitivo poderão se beneficiar deste acesso.

O Mapa da Inclusão Digital no Brasil e no Mundo

Documento explora papel das tecnologias como capacitadoras
Fonte: http://www.pautasocial.com.br/pauta.asp?idPauta=6897

Por ocasião da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação (WSIS) em
Túnis, de 16 a 18 de novembro de 2005, a Alcatel (CGEP: PA e NYSE:
ALA), líder mundial em soluções para telecomunicações, e a Maplecroft,
empresa de consultoria especializada em responsabilidade corporativa,
lançaram um mapa global sobre o acesso às tecnologias da informação e
comunicação (ICT). Esse mapa explora o papel destas tecnologias como
capacitadoras do desenvolvimento social e econômico, especialmente
quanto à sua contribuição para as Metas de Desenvolvimento do Milênio
da ONU.

O mapa global da inclusão digital de 2005 faz parte da série de Mapas
Globais da Maplecroft - uma vasta fonte de dados e análises que cobrem
30 assuntos ligados ao desenvolvimento sustentável - e áreas de risco
e oportunidade para os negócios.

A Alcatel está comprometida com o desafio imposto pela exclusão
digital. Esse mapa apóia o objetivo da empresa de promover a inclusão
por meio das tecnologias da informação e comunicação, tanto em nações
em desenvolvimento quanto em regiões ou comunidades isoladas de países
desenvolvidos.

Como uma referência em telecomunicações no mundo emergente, a Alcatel
propõe soluções inovadoras, baseadas em necessidades locais claramente
identificadas, que combinam tecnologias, serviços e financiamento
através de parcerias com atores locais. O acesso a serviços de
telefonia móvel assim como a serviços de internet em banda larga, com
alta qualidade e a custos mais competitivos, são os pilares da
estratégia da Alcatel no mundo emergente.

O mapa global da inclusão digital

Produzido pela Alcatel e a Maplecroft, o mapa representa 178 países
diferenciados por cores de acordo com um dos quatro níveis distintos
de acesso digital - como apresentado no Indicador de Acesso Digital da
UIT. O mapa também descreve os benefícios mútuos de um engajamento
para promover a inclusão digital e como as companhias podem trabalhar
em parceria com outras partes interessadas para alcançar níveis
melhores de acesso digital para todos os segmentos da sociedade.
Evidências do engajamento da empresa na África, nas Américas, Ásia,
Oceania e Europa são apresentadas juntamente aos estudos de caso que
destacam o vasto leque de benefícios e oportunidades para todos os
envolvidos.

http://alcatel.maplecroft.com/digital e http://maps.maplecroft.net/digital.

Desafios da Inclusão Digital

Segundo o Wikipédia, a enciclopédia livre, "designa-se por inclusão digital alguns projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias de Informação e Comunicação (as chamadas TIC). " Neste contexto, quais os defafios que a sociedade enfrenta e irá enfrentar para alcançar a inclusão digital em nosso país?

No site, o autor aborda reflexões muito interessantes sobre o tema, no qual deixa muito claro que para alcançar a meta de inclusão digital são necessários desenvolver Os Três Pilares da da Inclusão Digital, que se relacionam conjuntamente: TIC’s (Tecnologias de Informação e Comunicação), renda e educação. Afirma ainda: “... sem qualquer um desses pilares, não importa qual combinação seja feita, qualquer ação está fadada ao insucesso.

De fato, muitas mudanças estão acontecendo, no âmbito empresarial por exemplo, as TIC’s têm causado mudanças positivas tais como: propiciando ambiente competitivo as mais variadas instituições; promovendo o declínio de custos de processamento; motivando a erosão geográfica e de produtos; influenciando o planejamento e redesenhando organizações. Sem dúvidas que existen aspectos negativos como: o redesenho de algumas profissões, a diminuição de alguns postos de trabalho tradicionais. Ainda assim, novos negócios estão surgindo e se voltam para um aumento de qualidade dos produtos em geral.

E no âmbito do Individuo, das pessoas, como a inclusão digital e as TIC´s se apresentam? Quantos brasileiros possuem computador pessoal em suas residências? Quantos possuem linha telefônica? Vejamos alguns dados sobre os custos para se ter TIC no Brasil. Para ter um computador pessoal, são necessários aproximadamente os seguintes custos:

– Custo PC R$ 1.300,00 (à vista)
– Financiado (24X ~R$95,00) = R$ 2.280,00 (7,6 salários mínimos)

Para ter acesso a Internet (com o uso modesto da linha telefônica):

– Tarifa básica (ex. Telemar R$ 40,00)
– Acrescente algumas ligações telefônicas ao longo do mês
– Tarifa entre R$ 50,00 a R$ 60,00 (banda larga) 256Kb/s a 300Kb/s
– Usando provedor gratuito
– Total: ~ R$ 110,00 (mensal)

Quem consegue manter esse custo mensal? Além da necessidade da aquisição do computador são necessários manter uma linha telefônica para ter acesso a internet. Existe outras formas como o acesso a cabo, wireless, etc., mas estes são ainda mais caros que a linha telefônica.

Complementando esse assunto, vejamos alguns dados fornecidos pela Fundação Getúlio Vargas – RJ, Abril/2003, citadas no site.

12% dos brasileiros têm computador em suas residências e pouco mais de 8% encontram-se conectados à Internet. "É visível que a maioria da população brasileira, i.e. aproximadamente 90%, encontra-se excluída do desfruto das tecnologias da era digital." Mostra-se que aproximadamente 35% da população com 8 a 12 anos de estudo possuem computador e acesso a Internet enquanto esse percentual cai até quase 6% para aqueles que têm apenas de 1 a 4 anos de estudo.

É possível a inclusão digital auxiliar no processo de inclusão social, mas para isso: “é preciso haver inclusão social uma vez que esta depende de dois fatores essenciais que compreendem renda e educação. Estes dois fatores, por sua vez, juntamente com as TIC’s constituem os pilares da inclusão digital.

Portanto, quais os desafios?

É preciso que os formuladores de política pública do governo percebam que a exclusão sócio-econômica desencadeia a exclusão digital ao mesmo tempo que a exclusão digital aprofunda a exclusão sócio-econômica.

A inclusão digital deveria ser fruto de uma política pública com destinação orçamentária a fim de que ações promovam a inclusão e equiparação de oportunidades a todos os cidadãos.

Neste contexto, é preciso levar em conta indivíduos com baixa escolaridade, baixa renda, com limitações físicas e idosos.


Uma ação prioritária deveria ser voltada às crianças e jovens, pois constituem a próxima geração. Só que para essa ação traga resultados, torna-se necessário repetir que é preciso uma ação orquestrada.” No sentido das esferas do governo Federal, Estadual e Municipal.